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Existem formas simples de ajudar alguém em processo de luto, formas ao alcance de cada um de nós. Exemplos dessas ajudas são:
1. No início, a pessoa que vivencia a perda pode precisar de ajuda nas decisões mais simples. Pode apreciar a ajuda prática (ajuda em burocracias, preparação de refeições...).
2. Ser sensível às diferenças culturais e religiosas e procurar informação sobre costumes, rituais e práticas de modo a apoiar a pessoa (legitimar o que a pessoa está a sentir).
3. Dar a conhecer à pessoa que se está preparado para aceitar aquilo que a pessoa quiser partilhar connosco: as suas lágrimas, memórias, a sua raiva. Não brincar com a pessoa. Um ouvinte apoiante é o que elas precisam.
4. Ajudar a pessoa a perceber as tarefas/fortmas de coping (de lidar) com a perda de modo a que elas possam entender aquilo que se passa com elas.
5. Estar constantemente atento sobre o significado da perda para a pessoa nesta altura (e.g. uma pessoa que se divorcia, cujos filhos saem de casa e que depois perde o cão pode ficar profundamente deprimida pela última perda significar o elo final da cadeia de perdas).
Tarefas de coping no luto
Tarefa 1: Aceitar a perda como algo real
As pessoas tendem a oscilar entre a negação e a aceitação. A aceitação pode ser mais difícil em situações como o divórcio em que existe a possibilidade da pessoa regressar. É um período frequentemente descrito como "irreal" e em que a pessoa que vivencia a perda se sente desligada de tudo e esmagada pelo sofrimento.
Tarefa 2: Vivenciar a dor do desconsolo/sofrimento
Esta tarefa está associada com um tempo de sentimentos extremos misturados. Para a maioria das pessoas, os sentimentos regressam rapidamente após a perda e podem sentir dor física intensa, frequentemente descrita como estando no cerne do estômago ou à volta do coração. Isto é frequentemente acompanhado por uma saudade intensa e procura da pessoa. Visitar locais associados a essa pessoa, chamar o seu nome e chorar fazem parte da saudade. A pessoa pode também sentir que está a ficar "maluca" com a intensidade da emoção. Com a aceitação da perda pode vir a raiva - pela pessoa que morreu, raiva consigo próprio, com Deus,... Pode ainda sentir-se tensa e irritável, ou vivenciar sentimentos de ansiedade e culpa.
Tarefa 3: Ajustar-se à vida sem a pessoa
Antes da pessoa que vivencia a perda ser capaz de começar a adaptar-se, entra num período alternado com a segunda tarefa, em que tudo parece vazio e supérfulo. Tem falta de interesse por tudo e por vezes deseja morrer. Eventualmente, a pessoa começa a descobrir novos modos de coping, novos padrões e objectivos de vida. Isto é visível em comportamentos que mostram que estão preparadas para prosseguir em frente, como tirar férias, recordar o apartamento, alterar a aparência física, ter um novo passatempo...
Tarefa 4: Aceitar a perda
Quando a pessoa aceita a perda, está então pronta para vivê-la novamente, e para fazer novas relações, aceitar novos desafios. O passado e os entes queridos são ainda lembrados e estimados pela pessoa mas estes sentimentos já não impedem a pessoa de apreciar a vida quando os sente!
1. No início, a pessoa que vivencia a perda pode precisar de ajuda nas decisões mais simples. Pode apreciar a ajuda prática (ajuda em burocracias, preparação de refeições...).
2. Ser sensível às diferenças culturais e religiosas e procurar informação sobre costumes, rituais e práticas de modo a apoiar a pessoa (legitimar o que a pessoa está a sentir).
3. Dar a conhecer à pessoa que se está preparado para aceitar aquilo que a pessoa quiser partilhar connosco: as suas lágrimas, memórias, a sua raiva. Não brincar com a pessoa. Um ouvinte apoiante é o que elas precisam.
4. Ajudar a pessoa a perceber as tarefas/fortmas de coping (de lidar) com a perda de modo a que elas possam entender aquilo que se passa com elas.
5. Estar constantemente atento sobre o significado da perda para a pessoa nesta altura (e.g. uma pessoa que se divorcia, cujos filhos saem de casa e que depois perde o cão pode ficar profundamente deprimida pela última perda significar o elo final da cadeia de perdas).
Tarefas de coping no luto
Tarefa 1: Aceitar a perda como algo real
As pessoas tendem a oscilar entre a negação e a aceitação. A aceitação pode ser mais difícil em situações como o divórcio em que existe a possibilidade da pessoa regressar. É um período frequentemente descrito como "irreal" e em que a pessoa que vivencia a perda se sente desligada de tudo e esmagada pelo sofrimento.
Tarefa 2: Vivenciar a dor do desconsolo/sofrimento
Esta tarefa está associada com um tempo de sentimentos extremos misturados. Para a maioria das pessoas, os sentimentos regressam rapidamente após a perda e podem sentir dor física intensa, frequentemente descrita como estando no cerne do estômago ou à volta do coração. Isto é frequentemente acompanhado por uma saudade intensa e procura da pessoa. Visitar locais associados a essa pessoa, chamar o seu nome e chorar fazem parte da saudade. A pessoa pode também sentir que está a ficar "maluca" com a intensidade da emoção. Com a aceitação da perda pode vir a raiva - pela pessoa que morreu, raiva consigo próprio, com Deus,... Pode ainda sentir-se tensa e irritável, ou vivenciar sentimentos de ansiedade e culpa.
Tarefa 3: Ajustar-se à vida sem a pessoa
Antes da pessoa que vivencia a perda ser capaz de começar a adaptar-se, entra num período alternado com a segunda tarefa, em que tudo parece vazio e supérfulo. Tem falta de interesse por tudo e por vezes deseja morrer. Eventualmente, a pessoa começa a descobrir novos modos de coping, novos padrões e objectivos de vida. Isto é visível em comportamentos que mostram que estão preparadas para prosseguir em frente, como tirar férias, recordar o apartamento, alterar a aparência física, ter um novo passatempo...
Tarefa 4: Aceitar a perda
Quando a pessoa aceita a perda, está então pronta para vivê-la novamente, e para fazer novas relações, aceitar novos desafios. O passado e os entes queridos são ainda lembrados e estimados pela pessoa mas estes sentimentos já não impedem a pessoa de apreciar a vida quando os sente!
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