Algumas perdas são elaboradas com maior facilidade, como a reparação de uma noite de sono bem dormida, enquanto noutras temos de “reparar” o nosso ego até que este esteja livre para se vincular a novas figuras significativas.
Lidar com a morte pode ser desconfortável, mas muitas vezes é inevitável encará-la. Não há como ignorá-la, deixá-la fora dos nossos projectos de vida, pois esta acompanha-nos a todo instante em cada perda.
Lidar com a morte pode ser desconfortável, mas muitas vezes é inevitável encará-la. Não há como ignorá-la, deixá-la fora dos nossos projectos de vida, pois esta acompanha-nos a todo instante em cada perda.
A cada segundo as nossas células morrem e renovam-se, a nossa memória aos poucos vai-se esvaindo e recebendo novas informações, e, nas nossas relações, temos perdas e ganhos emocionais.
Enfim, tudo é um fluxo constante, perdas e ganhos, chegadas e partidas, encontros e despedidas, não podemos deter isto, mas como disse Chaplin:
“A vida é maravilhosa quando não se tem medo dela”, ainda que o medo seja uma faceta dela. E como uma experiência dolorosa pode ser uma experiência de vida no sentido de maturidade, de modo a extrair dela um ganho, opto por finalizar com uma frase de Nietzsche:
“O que não provoca a minha morte faz com que eu fique mais forte”.
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