Centro de Apoio à Pessoa em Luto

domingo, 21 de dezembro de 2008

Bater do coração


(...) Finitamente, podemos amar infinitamente, incondicionalmente e, aí, não há espaços e regras delineadas no demonstrar coisas que, se controlássemos, durariam no tempo e no espaço para sempre…ai é o vale tudo do coração que quer aceleradamente bater (...).

Não somos assim tão donos do tempo e espaço que temos. A partir do momento em que há o deparar com a perda, percebemos que, afinal…afinal fica um espaço interno estrondosamente vazio, num vácuo oco que já não podemos preencher.

Estas palavras escrevo a todos os que certamente souberam amar bonitamente até ao fim (fim físico e não emocional) aquela pessoa que, no tempo e no espaço possível, soube depositar a semente do saber fazer, do saber estar e, essencialemente, do saber Ser.

Na agenda do coração, haverá tempo vasto para recordar aquilo que continuará a ser para sempre aquele(a) que partiu…os reencontros que aí se darão, durarão o tempo que quiserem, e ouvirão, sem cessar, um Obrigado…um gosto de ti para sempre!
Apesar dum contigo mas sem ti, reencontrarão o seu sorriso e agradecimento em todas aquelas pessoas que irão dar a mão.


Até Sempre.


André Viegas

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